Alimentação e hidratação

Em doentes física e/ou mentalmente comprometidos, a não realização ou ineficácia na higiene oral diária, assim como, no acesso a cuidados de saúde oral, é um dos fatores de maior risco para desenvolver doenças, como cárie dentária, doença periodontal entre outros problemas na cavidade oral.

 

 

ALIMENTAÇÃO E CAVIDADE ORAL

A dieta rica em açúcares e a dificuldade em mastigar são fatores primordiais para a acumulação de placa bacteriana (camada sujidade superficial localizada sobre os dentes e/ou acumulada nas gengivas).

Esta condição leva ao aparecimento de doenças como a cárie dentária, doenças das gengivas e situações de possíveis infeções.

 

HIDRATAÇÃO E CAVIDADE ORAL

 

    • Muitas pessoas ao seu cuidado têm falta de saliva. Esta boca seca pode ser devida a medicamentos habituais e, também, pode ser um signo de desidratação.
    • A falta de saliva pode afetar a integridade dos tecidos orais, tendo como consequência maior predisposição à cárie dentária, doenças periodontais e fungos. Também têm com maior frequência de sintomas como ardor bucal, dificuldade em sentir o paladar e engolir.
    • Encoraje o consumo de água sempre que possível.
    • Incentivar os pacientes com necessidades especiais a beber água e oferecer líquidos em rotinas específicas:
      • Antes e/ou depois da higiene;
      • Antes e/ou depois da fisioterapia ou outro programa de atividades;
      • No momento da toma de medicação;
      • Num horário previamente definido de manhã e de tarde;
      • Durante convívios sociais.
    • Também pode terminar as refeições com meio copo de água.
    • Em caso de disfagia (dificuldade em engolir) poderá usar espessantes ou agua gelificada.
    • Pode aromatizar a água adicionando pedaços de fruta (limão, laranja, morangos, etc.) hortícolas (pepino, cenoura, etc.) ou especiarias e ervas aromáticas (canela, hortelã, etc.) para facilitar a ingestão.
    • Quando possível, tenha em conta as preferências do doente (tipo de bebida, temperatura, tipo de utensílios utilizados).
    • Se possível, dê preferência à água da torneira, económica e sustentável.
    • Reforce a ingestão de água se tiver febre, vómitos ou diarreia.
    • Beber água independentemente de sentir sede.