No encontro, que decorreu a 31 janeiro de 2017, o representante da Madeira no Conselho Diretivo da Ordem dos Médicos Dentistas, Gil Fernandes Alves, manifestou junto do secretário Regional da Saúde, Pedro Ramos, a necessidade de se implementar o Programa de Intervenção Precoce do Cancro Oral (PIPCO), que vigora no continente.

Esta medida permitirá diminuir as listas de espera para uma primeira consulta no serviço público. Gil Fernandes Alves alertou que “neste momento, um doente que não tenha disponibilidade financeira para fazer uma biópsia no privado, terá que ser enviado para a consulta a nível hospitalar. Espera cerca de oito meses pela primeira consulta. Só depois será marcada a consulta de biópsia”.

Pedro Ramos concordou que o programa deverá avançar o mais rápido possível. “Naturalmente, quando pensamos em fazer um programa que já existe a nível nacional há dois anos e que está já implementado, temos que ver como adaptar à Região Autónoma da Madeira”. “É um tipo de intervenção que trará ganhos de saúde para a população”, reconheceu, em declarações à comunicação social.

Já o representante da Madeira no Conselho Diretivo da OMD explicou que o objetivo deste programa consiste em “criar um canal de acesso rápido, que permita ao utente ter um diagnóstico precoce e só serem enviados aos serviços hospitalares competentes os casos de malignidade confirmada e que necessitem de encaminhamento para tratamento”.

Assim se evitaria o aumento de “listas de espera hospitalares”, com utentes portadores de lesões benignas, enviados pelos profissionais de saúde, quer sejam observados numa consulta de “medicina geral ou familiar, a nível público ou através do privado”.

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