A crise económica e o risco cardiovascular
Licenciado em Medicina e Cirurgia;
Doutorado em Medicina Cardiologista;
Especialista Europeu em Hipertensão arterial
Diretor do Serviço de cardiologia do Centro Hospitalar Entre Douro e Vouga, EPE
Diretor da Faculdade das Ciências da Saúde, Universidade Fernando Pessoa
Ex Presidente da Sociedade Portuguesa de Hipertensão
Nacionalidade: Portugal
Área científica: Saúde oral e saúde em geral
2012/11/09 11:30 – 2012/11/09 12:00 | 3
Resumo da apresentação
As doenças crónicas são a principal causa de morte a nível mundial e entre elas, a importância e significado da doença cardiovascular é inquestionável.
A epidemiologia das doenças cardiovasculares está bem estabelecida e os fatores que a influenciam também são bem conhecidos.
Por vezes, a evolução socio-económica das populações mundiais acarreta efeitos nem sempre previsíveis, particularmente ao nível dos riscos de morbilidade e de mortalidade.
As evoluções da economia mundial e dos custos de saúde nas últimas décadas, quer nos países da OCDE quer nos EUA, demonstram que não é possível manter o nível atual do investimento e da despesa e Portugal não é uma exceção.
A evolução recente da economia portuguesa e os seus reflexos no sistema nacional de saúde não pressagiam nada de bom para a evolução das taxas de morbi-mortalidade da doença cérebro-vascular.
É imprescindível que todos os profissionais de saúde tenham conhecimento dos riscos que enfrentamos.