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Tiago Teixeira Rodrigues
Descrição: Paciente do género feminino, 27 anos, sem patologia sistémica relevante.
Em janeiro de 2016, a paciente foi encaminhada por ortodontista para avaliação de um problema muco-gengival na face vestibular do dente 31. Após avaliação clínica, verificou-se a existência de uma recessão classe II de Miller, com inflamação persistente, hemorragia à sondagem, ausência de tecido queratinizado e gengiva aderida, condicionando um adequado controlo de placa por parte da paciente.
O plano de tratamento proposto e realizado foi um enxerto gengival livre (EGL), utilizando o palato como local dador.
Discussão: O EGL é a técnica gold standard para este efeito devido à sua elevada previsibilidade e estabilidade a longo prazo. Contudo, a estética surge como uma limitação desta técnica; o enxerto mantém as características do local dador, tornando percetível a transição para a gengiva adjacente. Neste caso a estética não se apresentou como fator limitante, dada a localização da recessão.
De um modo geral, a cicatrização do local dador ocorre sem intercorrências, apresentando uma baixa morbilidade para o paciente.
Conclusões: O EGL permitiu o aumento de banda de gengiva queratinizada com consequente melhoria da saúde periodontal, criando condições para a sua manutenção a longo-prazo. Desta forma, o tratamento cumpriu os objetivos a que se propunha.