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António Cordeiro
Paciente do género feminino, 48 anos de idade, ASA 1, encaminhada para reabilitação maxilar com implantes dentários, devido à perda dos dentes por cárie e doença periodontal.
Diagnóstico clínico de periodontite crónica moderada generalizada controlada. Portadora de prótese removível acrílica superior, função mastigatória comprometida e reabsorção óssea moderada para permitir a correta colocação de implantes. Avaliação tomográfica e planeamento virtual dos implantes do rebordo alveolar maxilar do elemento 11 ao 24 . Para corrigir o defeito 3-dimensional, 4 técnicas comummente usadas poderiam ser escolhidas para este caso: a regeneração óssea guiada, bloco autógeno, ridge-splitting, e distração osteogênica. A abordagem cirúrgica optada para o caso foi uma regeneração óssea guiada (ROG) usando xenoenxerto Bio-oss ® e malha de titânio Osstem®. Os implantes foram colocados após 9 meses de cicatrização e a segunda etapa foi realizada após 3 meses
Discussão: A reabsorção óssea pós-extração dentária está bem documentada na literatura. A regeneração óssea é muitas vezes necessária para a colocação de implantes numa posição tridimensional ideal. Os procedimentos disponíveis requerem que o clínico selecione a técnica cirúrgica entre todas as alternativas possíveis descritas na literatura.
Conclusão: A regeneração óssea guiada (ROG) representa um desafio na implantologia. A ROG com malha de titanio é uma técnica promissora, tendo como principal vantagem, face ao enxerto autógeno em bloco, diminuição da morbilidade por não necessitar de zona dadora. O procedimento cirúrgico revelou um aumento ósseo significativo e possibilitou um correto posicionamento 3D do implante.
Palavras-chave: Regeneração óssea guiada, malha de titanio