Bullying e odontopediatria: O que “eles” nos disseram?

Póster > Investigação > Odontopediatria

Hall dos Posters – 11 novembro, 09h00 às 10h30 – Ordem nº 064

Diana Teixeira

Instituto Universitário de Ciências da Saúde

Célia Silva
Aline Gonçalves
Paulo Rompante
Ana Paula Lobo

Introdução: O bullying odontológico ocorre em crianças e adolescentes que apresentam alterações dentárias e faciais.

Objetivos: Identificar o grau de satisfação que as crianças demostram ao observarem anomalias dentárias, identificar as circunstâncias em que o bullying odontológico ocorre e determinar o impacto das anomalias dentárias na qualidade de vida de crianças e adolescentes.

Materiais e Métodos: Realizou-se um estudo transversal, sob a forma de questionário, na cidade de Paredes a 277 alunos com idades compreendidas entre os 7 e os 14 anos, de ambos os sexos. Revisão bibliográfica entre 2009 e 2015 em base de dados online: PubMed.

Palavras-chave: Bullying, Infância, Adolescência, Alterações dentárias e Qualidade de Vida

Resultados: A halitose, a amelogénese imperfeita e a cárie dentária apresentaram uma percentagem de 89%, 94% e 95% respetivamente, na classificação como “mau”. À afirmação “Já gozaram comigo ou chamaram nomes por causa dos meus dentes”, 6% refere que já foi vítima de bullying sendo que 55% corresponde ao sexo feminino.

Conclusão: As anomalias que mais preocupam as crianças são a amelogénese imperfeita, a cárie dentaria e a halitose. A que menos preocupa é a fluorose dentária. Existe bullying odontológico em baixa percentagem (6%). O sexo feminino é o mais afetado.

Implicações Clínicas: As alterações dentárias provocam bullying, originando constrangimento, isolamento e desconforto social, com repercussões no rendimento escolar e ambiente familiar podendo ainda interferir na qualidade de vida da criança (alimentação e respiração).