Inclusão bilateral de caninos por palatino em paciente com classe III esquelética

Póster > Casos clínicos > Ortodontia

Hall dos e-Posters A – 10 novembro, 15h30 – Ordem nº 044
Candidato a prémio

Liliana Pires

Asela Lavall
David Alfaiate
Josep Maria Ustrell

Descrição do caso clínico: Paciente do sexo feminino com 11 anos recorreu à consulta por motivos estéticos. Com o estudo ortodôntico concluiu-se que apresenta maloclusão esquelética classe III com mordida cruzada anterior e inclusão bilateral dos caninos maxilares. O plano de tratamento foi dividido em duas fases: fase Intercetiva (Disjuntor de McNamara e máscara facial de Delaire) e na segunda, realizou-se o tratamento ortodôntico fixo, cirurgia de exposição e posterior tração dos caninos. O prognóstico era bom, já que a fase intercetiva foi realizada antes da paciente atingir o pico de crescimento, a paciente era cooperante e os caninos encontravam-se em posição favorável para a tração.

Discussão: A inclusão dos caninos maxilares é a segunda inclusão mais frequente. Há duas teorias que são aceites como possível explicação para este fenómeno: a teoria genética e a da orientação. Há várias abordagens terapêuticas e a escolha vai depender de vários fatores. Neste caso optou-se pela cirurgia fechada devido à posição alta dos caninos.

Conclusão: O tratamento melhorou significativamente a função, estética e saúde oral geral da paciente. Estes tratamentos são complexos e devem ser alvo de estudo multidisciplinar. Neste caso foi realizada a extração do 63. Este procedimento é recomendado como medida preventiva quando o canino maxilar não é palpável e o exame radiográfico confirma a sua presença por palatino. Os profissionais devem ter como objetivo o reposicionamento dos caninos na arcada sempre que possível, informando ao paciente de todo o processo e riscos.

Palavras-chave: caninos maxilares, inclusão, tração, abordagem cirúrgica