Reabilitação com facetas e jacket feldspáticas na zona estética: Caso clínico

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Hall dos e-Posters A – 10 novembro, 12h20 – Ordem nº 034
Candidato a prémio

João Baptista Pereira

Instituto Superior de Ciências da Saúde Egas Moniz

Tomás Amorim Afonso
João Laranjeira
Teresa Pinheiro de Melo
Luís Fonseca

Paciente do sexo feminino, saudável, fumadora, 44 anos, compareceu na consulta insatisfeita com a estética do sorriso devido à presença de restaurações extensas pigmentadas e uma coroa metalo-cerâmica antiga. Através de um enceramento de diagnóstico foi possível planear e pré-visualizar a forma final dos dentes. O dente 22 apresentava patologia periapical, pelo que foi realizado tratamento endodôntico. De seguida foram substituídas as restaurações a compósito dos dentes 11, 12 e 22. Foi realizado branqueamento externo em ambulatório com peróxido de carbamida a 10%. Foi efetuada gengivectomia no dente 22 para nivelar a margem gengival com o dente 12. Os dentes 11, 12 e 22 foram preparados para facetas e o dente 21 para uma jacket. Após as impressões definitivas executaram-se os provisórios em resina bis-acril. A adesão das facetas foi feita por intermédio de um cimento de resina com recurso a isolamento absoluto.

As facetas cerâmicas estão indicadas na reabilitação do segundo sextante quando este se encontra esteticamente comprometido, pois através de um preparo minimamente invasivo, permitem-nos a alteração da cor e forma dos dentes.

A cerâmica por ter excelentes propriedades ópticas tem aparência similar ao dente natural. Permite uma reabilitação com um máximo de preservação das estruturas dentárias por ter alta resistência adesiva. Aliado a estes fatores, a garantia de longevidade do tratamento que a cerâmica nos confere faz dela o material ideal para esta reabilitação.