Póster > Investigação > Implantologia
José Alexandre Reis
Introdução: A elevada taxa de sucesso da osteointegração (95% to 97%) contrasta com as complicações protéticas (parafuso solto, fratura do parafuso, fratura da estrutura) com taxas de insucesso de 44.9%.
Objetivos: Avaliação do desgaste na conexão implantológica, tanto no pilar como no implante após um teste de fadiga torsional que simula um pilar solto.
Materiais e métodos: Cinco implantes de hexágono externo foram embebidos em resina acrílica e divididos em 3 grupos:
– Grupo de controlo: pilar sem hexágono
– Grupo A: dois pilares de titânio com hexágono
– Grupo B: dois pilares de zircónio customizados com hexágono.
Antes e depois do teste foi avaliada a liberdade rotacional de cada par. Cada par foi apertado com um binário de 35Ncm e colocado numa máquina de teste Instron 8874 submetido a um teste rotacional: +/-3,3º 4Hz, força compressiva de 100N, 250.000 ciclos.
Resultados: Os parafusos estavam soltos em todos os grupos. Grupo A e B ocorreu desgaste dos hexágonos e a liberdade rotacional aumentou. Grupo controlo, sem desgaste/dano no hexágono. Grupo A observou-se desgaste adesivo e abrasão do pilar e implante. Grupo B apresentou desgaste adesivo, abrasão e abrasão por terceiro corpo.
Conclusões: O parafuso solto num pilar/coroa pode levar ao desgaste do hexágono no pilar e no implante, comprometendo o prognóstico da conexão/reabilitação.
Implicações clínicas: Uma coroa, com um parafuso solto, deve ser removida e inspecionada a conexão de ambos os componentes.
Fontes de financiamento: MIS Implants Technologies Ltd. FCT IDMEC, LAETA, UID/EMS/50022/2013.
Palavras-Chave: implant, abutment, wear