Prevalência e classificação dos terceiros molares mandibulares inclusos

Póster > Investigação > Cirurgia oral

Hall dos posters – 8 novembro, 14h30-16h00 – Ordem nº

Introdução

Os terceiros molares inclusos estão com muita frequência associados a patologia. A erupção ocorre no início da idade adulta, entre os 18 e os 25 anos, e são, os dentes com maior prevalência de inclusão dentária.

Objetivo

Estabelecer a prevalência da localização dos terceiros molares mandibulares inclusos, de acordo com a classificação de Pell & Gregory (1933), atendendo à idade e ao sexo. Materiais e Métodos Foi realizado um estudo observacional, na clínica universitária do ISCSEM, onde se analisaram 186 ortopantomografias digitais e se classificaram 298 terceiros molares mandibulares inclusos.

Foram apenas considerados doentes com idade igual ou superior a 18 anos. A posição do terceiro molar foi avaliada em relação ao ramo ascendente da mandíbula e ao plano oclusal, segundo a classificação proposta por Pell e Gregory. Os resultados obtidos foram registados em tabelas de frequência atendendo à posição do terceiro molar mandibular, idade e sexo do doente.

Resultados

Das 186 ortopantomografias, 76 pertenciam ao sexo masculino e 110 ao sexo feminino. A faixa etária dos 18 aos 25 foi a que apresentou maior frequência de inclusão (64,52%). Segundo a classificação de Pell e Gregory, as posições prevalentes foram a I (40,27%) e B (41,61%).

Conclusões

As posições I e B foram as mais frequentes, segundo Pell e Gregory. A faixa etária dos 18 aos 25 anos foi a que apresentou maior frequência de inclusão do terceiro molar mandibular e o sexo feminino foi o mais afectado. Os dentes inclusos não verticais são difíceis de classificar.

Implicações clínicas

Classificar significa ordenar segundo um critério. A classificação de Pell e Gregory é o sistema mais utilizado e, consequentemente, o mais universal entre clínicos. A posição do terceiro molar incluso permite ao clínico estimar o grau de dificuldade do acto cirúrgico.