Miguel Pavão, bastonário da OMD, responde ao questionário anunciado pelo primeiro ministro de verificação prévia a que os convidados para governantes devem responder por escrito com um desafio ambicioso – a garantia de uma boa saúde oral.

“Um ministro com uma saúde oral impecável estará menos sujeito a constrangedores episódios de irascibilidade nas trincheiras dos debates parlamentares e das conferências de imprensa”, afiança num artigo de opinião, publicado esta semana no jornal Público.

Miguel Pavão lembra que “as doenças da boca aumentam significativamente o absentismo laboral e estão associadas a outras maleitas, nomeadamente do foro cardiovascular”. E constata que “a saúde oral está normalmente associada a indivíduos mais disciplinados, mais produtivos e com e maior autoestima”.

Por fim, explica que este requisito clínico incentivaria todos “aqueles que ambicionem, um dia, prestar abnegado serviço público à nação terão de passar a consultar regularmente o médico dentista”. Um caminho que motivaria o Governo, “uma vez por todas”, a determinar que a “saúde oral passe a ser um direito efetivo de todos os portugueses, honrando a palavra dada e cumprindo as promessas que fez”.