Mais de dois mil médicos dentistas já notificaram a OMD de que foram vacinados. Recorde-se que a Ordem disponibilizou duas listagens à task force do Plano Nacional de Vacinação COVID-19, uma composta por 1.500 profissionais prioritários, selecionados com recurso a dois critérios – idade (maiores de 50 anos) e comorbilidades, e outra, constituída por 6.954 médicos dentistas.

Ontem, 11 de março, a OMD reuniu com o coordenador da task force para esclarecer o ponto de situação da vacinação do grupo prioritário, uma vez que recebeu relatos de médicos dentistas de que não tinham sido convocados para a toma da primeira dose. O vice-almirante Gouveia e Melo esclareceu que ocorreu uma falha na codificação da listagem remetida pela Ordem, por parte dos SPMS (Serviços Partilhados do Ministério da Saúde), e que a situação está a ser regularizada.

Já na Região Autónoma da Madeira, desde que arrancou a campanha de vacinação, no passado dia 7 de fevereiro, e até ao próximo domingo, 14 de março, estarão inoculados com as duas doses 90 médicos dentistas e 45 assistentes dentários/ higienistas orais, e com uma dose todos os restantes, perfazendo um total de 431 profissionais vacinados.

A Ordem vai continuar a acompanhar o processo, reportando todas as falhas de que tenha conhecimento. Paralelamente, encontra-se a monitorizar a evolução do número de doses administradas, necessitando para tal do contributo da classe, através da resposta ao formulário de notificação dos médicos dentistas vacinados (reservado a médicos dentistas).

Assistentes e higienistas: inscrições a decorrer

Relativamente ao mapeamento dos assistentes dentários (com intervenção clínica) e higienistas orais, já foram registados para vacinação mais de 4.300 profissionais. Estes dados foram, entretanto, remetidos à task force. O formulário de inscrição mantém-se ativo até ao próximo dia 15 de março (reservado a médicos dentistas), sendo da responsabilidade dos médicos dentistas diretores clínicos a submissão dos dados dos seus colaboradores.

Embora não sejam conhecidas datas para o início deste processo, e da concretização do mesmo, destaca-se a mudança de posição da task force como uma evolução positiva, que se deve à insistência da Ordem, que tem vindo a alertar para o importante papel que estes profissionais desempenham na atividade médica.