Maria Teresa Xavier

Protocolo CAMBRA
21 de abril, 16h00-18h00

A cárie dentária é uma doença de etiologia multifactorial, cuja avaliação do risco deve integrar a prática clínica da Medicina dentária (primeira consulta e consultas de rotina subsequentes) e ser baseado em fatores médicos e demográficos (idade, nível socioeconómico), etiológicos (flora oral, tipo de alimentação), protetores (frequência de exposição a agentes fluoretados e remineralizantes, propriedades salivares e hábitos de higiene oral), bem como na presença de lesões clínicas ativas e/ou inativas (indicadoras de história e atividade de cárie).

O protocolo CAMBRA (Caries Management by Risk Assessment) é um método que visa prevenir, controlar e tratar a cárie dentária através de estratégias que reduzem/modificam os fatores de risco, favorecem os fatores protetores e mediante a avaliação da susceptibilidade individual à cárie dentária.

O objetivo principal desta formação é capacitar o médico dentista para a aplicação das recomendações protocoladas através da avaliação do risco individual de cárie e fundamentadas na evidência atualmente disponível.

Sobre a conferencista

  • Médica Dentista, licenciada pela Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra (FMUC)
  • Especialista em Odontopediatria pela Ordem dos Médicos Dentistas
  • Assistente convidada da disciplina de Odontopediatria, FMUC
  • Doutoramento em Ciências da Saúde, FMUC
  • Mestrado em Medicina Legal e Ciências Forenses, FMUC
  • Pós-graduação em Odontopediatria pela New York University

Paulo Alexandre Carvalho

Regeneração de tecidos moles na implantologia
22 de abril, 10h00-12h30

Os últimos anos da evidência científica em Implantologia têm vincado bem a preponderância que a quantidade e qualidade dos tecidos moles desempenham no sucesso e longevidade dos implantes.

O tratamento implantar deixou de estar exclusivamente focado a nível ósseo e passou a preocupar-se com os tecidos moles peri-implantares, uma vez que estes são a primeira e mais fundamental barreira mecânica na proteção e estabilidade do osso marginal.

Além disso, quando a estética se impõe, é crucial o tecido gengival mimetizar a emergência de uma prótese sobre implantes tal e qual a emergência de um dente natural. Para tal é necessário reconstruir corretamente esses tecidos não apenas em quantidade, mas também com a côr, formato e textura naturais.

Nesta apresentação serão discutidas diferentes técnicas de enxertia de tecidos moles na reconstrução do tecido gengival peri-implantar, falando da sua aplicação técnica passo-a-passo e da correta indicação clínica de cada uma. Será crucial incidir o nosso foco na fase precedente de diagnóstico e planeamento pré-cirúrgico, tal como na fase sub-sequente de provisionalização para esculpir o novo tecido gengival duma forma estética e previsível.

O objetivo principal desta formação é:

  • diagnosticar diferentes defeitos de crista prévios a um tratamento implantar:
  • avaliar corretamente os parâmetros necessários para uma estabilidade de tecidos duros e moles a longo prazo
  • selecionar convenientemente cada técnica cirúrgica de regeneração de tecidos de acordo com a sua indicação
  • aplicar a técnica regenerativa passo-a-passo
  • manusear a forma do perfil de emergência na provisionalização estética

No final desta formação o formando será capaz de:

  • diagnosticar diferentes defeitos de crista prévios a um tratamento implantar
  • avaliar corretamente os parâmetros necessários para uma estabilidade de tecidos duros e moles a longo prazo
  • selecionar convenientemente cada técnica cirúrgica de regeneração de tecidos de acordo com a sua indicação
  • aplicar a técnica regenerativa passo-a-passo
  • manusear a forma do perfil de emergência na provisionalização estética

Sobre o conferencista

  • Médico dentista pela FMDUP
  • Pós-graduado em Implantologia
  • Pós-graduado em Cirurgia Oral Avançada e Enxertos Autógenos pela ImplantBrazil
  • Pós-graduado em Reabilitação Oral Estética
  • Formador em cursos de Cirurgia Plástica Periodontal e Implantologia Avançada
  • Coordenador da Residência clínica de Perio-Prótese na Foramen Dental Education
  • Orador em diversas conferências nacionais e internacionais

Rui Isidro Falacho

Restauração de dentes posteriores: limites, desafios e dicas práticas
23 de abril, 10h00-12h30

O médico dentista deve estar apto a incluir na sua prática clínica diária as técnicas mais atuais, clínica e cientificamente validadas, para proporcionar tratamentos conservadores e eficazes na resposta às necessidades dos seus pacientes, quer a nível estético, quer funcional.

Esta conferência, enquadrada no espírito informal e de aperfeiçoamento clínico das Jornadas de Primavera, visa proporcionar aos participantes a aquisição de conhecimentos teóricos e práticos para a adequada decisão clínica entre técnicas restauradoras diretas e indiretas para reabilitação de dentes posteriores (endodonciados ou não), com breve descrição dos limites, indicações e desafios restauradores de cada técnica e material, aprofundando o passo-a-passo com algumas dicas práticas para a clínica diária e para a maximização do sucesso restaurador a médio e longo prazo.

Sobre o conferencista

  • Mestrado em Medicina Dentaria em 2009
  • Pós-Graduado em Patologia Experimental em 2010
  • Doutorado pelo Programa Doutoral em Ciências da Saúde da Faculdade de Medicina – Universidade de Coimbra
  • Professor Auxiliar Convidado de Prostodontia Fixa do Mestrado Integrado em Medicina Dentaria da Faculdade de Medicina, Universidade de Coimbra
  • Visiting Full Professor de Medicina Dentária Conservadora na Faculdade de Medicina Dentária da Universidade de Tashkent
  • Professor do Programa de Pós-graduação da Faculdade de Odontologia da UFAM
  • Professor Auxiliar Convidado na Pós-Graduação em Reabilitação Oral Protética da Faculdade de Medicina, Universidade de Coimbra
  • Docente e Responsável Clínico da Pós-Graduação em Dentisteria Adesiva do Instituto Universitário de Ciências da Saúde – IUCS

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