Osteoma dos maxilares – diagnóstico e tratamento

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Hall dos Pósteres – 17 novembro, 14h30 às 16h00 – Ordem nº 71

Duarte Afonso

Universidade de Lisboa

Sara Neves
Ana Louraço
Filipe Freitas
João Caramês

Descrição do caso clínico

Doente do género feminino com 54 anos, sem antecedentes pessoais relevantes, apresentou-se na consulta com lesão óssea tumoriforme, indolor, dura à palpação e 1,5 cm de maior eixo. O exame radiográfico revelou uma lesão radiopaca com limites radiolúcidos bem definidos. Fez-se biópsia excisional, cujo exame anatomopatológico revelou o diagnóstico de osteoma.

Discussão

Os osteomas podem ocorrer em qualquer idade, sendo mais frequentes acima dos 40 anos e no género masculino. Na região maxilo-facial são mais comuns nos seios e, quando na mandíbula, o ângulo e bordo inferior do corpo são as zonas de predileção. O diagnóstico diferencial deve incluir o osteoblastoma, osteoma osteóide e as exostoses. As ortopantomografias sugerem a localização e natureza benigna da lesão e Tomografia Computorizada fornece maior definição e exatidão. A remoção cirúrgica é indicada perante assimetria, disfunção ou crescimento ativo. Apesar da rara recorrência, deve efetuar-se controlo radiográfico periódico.

Conclusões

O diagnóstico de osteoma baseia-se nos exames clínico e radiográfico, requerendo sempre confirmação anatomopatológica. As recidivas, embora raras, podem ocorrer, pelo que se recomenda uma monitorização regular.

Palavras-chave: ‘’mandibular osteoma’’, ‘’Osteoma Diagnoses’’, ‘’Osteoma Surgical Treatment’’, ‘’Peripheral Osteoma’’, ‘’Craniofacial Osteoma’’.