Colocação de implantes com regeneração óssea guiada e manipulação de tecidos moles

Póster > Casos clínicos > Implantologia

Hall dos Pósteres – 17 novembro, 11h00 às 12h00 – Ordem nº 56

Artur Caleres

Universidade de Lisboa

João Pedro Canta
António Cordeiro
José Rosa
Diogo Simas Rodrigues

A reabilitação oral com implantes dentários é uma opção terapêutica com taxa de sobrevivência superior a 90%. Com a perda de dentes ocorre reabsorção óssea e alterações nos tecidos moles. Apesar de na maioria dos casos ser possível a colocação de implantes após estas remodelações, a recuperação da anatomia perdida permite um resultado final mais estético, funcional e duradouro.

Neste caso clínico, a paciente compareceu à consulta por ter uma ponte de 5 elementos que apresentava mobilidade aumentada. Tratava-se de uma paciente saudável, sem antecedentes médicos relevantes. Após exame clínico e avaliação da radiografia panorâmica e radiografias apicais, foi diagnosticado inviabilidade de um dos dentes pilares da referida ponte. Quatro meses após a exodontia reavaliou-se a disponibilidade óssea, com recurso a tomografia computorizada.

Devido à remodelação óssea existente, planeou-se a colocação de 2 implantes com regeneração óssea guiada concomitante. Os implantes utilizados foram de conexão cónica, sendo que para a regeneração óssea foi utilizado xenoenxerto de origem bovina, membrana reabsorvível de colagénio e taxas de fixação.

Após 6 meses foi feita a exposição cirúrgica dos implantes e colocados os pilares de cicatrização. Como a paciente apresentava um défice de mucosa queratinizada, realizou-se um enxerto gengival livre com reposicionamento apical do retalho simultâneo.

A reabilitação final foi feita 45 dias após o enxerto gengival livre.

Consideramos que o resultado final foi plenamente alcançado com estabilidade tecidular ao redor dos implantes, reabilitação assintomática e funcional.

O follow-up deste caso é de 12 meses.