Enxerto de osso autógeno recorrendo a técnica piezoelétrica – a case report

Póster > Casos clínicos > Cirurgia oral

Hall dos Pósteres – 17 novembro, 09h00 às 10h30 – Ordem nº 44

Francisca Matos Dias

Instituto Universitário de Ciências da Saúde

Diogo Rosas
F. Ivo Almeida
Paulo Pinho Faria de Oliveira
David Alfaiate

Descrição do caso clínico

Paciente do sexo feminino, 35 anos, apresentando atrofia da crista óssea na zona posterior do 3º quadrante. O caso clínico foi planeado com recurso a tomografia computorizada. Obteve-se um bloco de osso autógeno do corpo da mandíbula, com recurso a piezo surgery, e fixou-se no leito recetor com parafusos de osteossíntese. Utilizou-se xenoenxerto combinado com membrana de PRF de modo a acomodar e selar os espaços e interface entre o bloco de osso e o leito recetor. Recobriu-se com membranas de PRF e de colagénio. Utilizou-se sutura de poliamida 4/0. Após 9 meses de cicatrização, procedeu-se à colocação de dois implantes dentários.

Discussão

A utilização de enxertos ósseos visa restabelecer a anatomia e função de uma estrutura atrófica. O enxerto autógeno é considerado Gold Standard na regeneração óssea, devido às suas propriedades: osteogénicas, osteoindutoras e osteocondutoras. A cirurgia piezoelétrica surge como uma alternativa à utilização de instrumentos rotatórios utilizados na cirurgia convencional. Quando se aplica uma ligeira pressão no osso, as microvibrações ultrassónicas proporcionam um corte fino de estruturas mineralizadas, melhoram a acessibilidade ao campo operatório, diminuem o sangramento e evitam o risco de corte de tecidos moles.

Conclusões

A piezo cirurgia possibilita um maior controlo e precisão na obtenção de enxertos ósseos autólogos.

Palavras-chave: Enxerto autógeno, piezo cirurgia, regeneração óssea guiada, enxerto de bloco de osso, ultrassom, aumento vertical.