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Joana Ferreira Azevedo

Universidade Fernando Pessoa

Introdução

A mucosite oral corresponde à complicação mais prevalente em crianças com leucemia linfoblástica aguda resultante da terapia oncológica. Esta condição pode ocasionar sepsis, disfagia e dificuldades na fonética.

Objetivo

Avaliar a importância dos métodos de prevenção, diagnóstico e tratamento das lesões de mucosite oral em crianças com leucemia linfoblástica aguda.

Métodos

Pesquisa bibliográfica efetuada na base de dados PubMed com as palavras-chave: oral mucositis, chemotherapy, oral health, prevention e pediatric patients, isoladas, e em combinação articuladas com o marcador booleano “AND”. A seleção dos artigos foi efetuada mediante estipulação de fatores de inclusão e de exclusão, salientando-se o limite temporal, idioma e tipo de artigo científico: Meta-Analysis; Randomized Controlled Trial; Review; Systematic Review.

Resultados

No diagnóstico da mucosite oral atenção deve ser dirigida ao aspeto clínico das lesões, assim como, aos sinais/sintomas manifestados. É importante compreender a relação cronológica entre aparecimento destas condições e fase do tratamento oncológico, de modo a ser possível intervir preventivamente perspetivando evitar terapêuticas mais invasivas. No tratamento de lesões em estadios precoces podem ser administrados analgésicos, soluções de bochecho, agentes de revestimento mucoso e alimentação parentérica.

Conclusões

O sucesso para a manutenção de uma cavidade oral saudável durante a terapia oncológica reside na realização de um diagnóstico precoce e na aplicação de medidas preventivas/terapêuticas adequadas a cada fase da mucosite/tratamento oncológico.

Implicações clínicas

Na monitorização do paciente oncológico é fundamental a intervenção de uma equipa multidisciplinar objetivando minimizar o impacto do tratamento oncológico na saúde oral, geral e na qualidade de vida da criança.