Distalização da arcada maxilar com recurso a TAD colocado na crista infrazigomática

Póster > Casos clínicos > Ortodontia

Sala e-Posters – 16 novembro, 14h30 – Ordem nº 16
Candidato a prémio

Cristina Godinho

Helder Nunes Costa

O sucesso do tratamento ortodôntico depende, muitas vezes, de um correto planeamento e controlo da ancoragem. Os dispositivos de ancoragem esquelética temporária (TAD), como os mini-implantes, têm-se revelado uma estratégia eficiente de ancoragem ortodôntica, mostrando-se frequentemente mais eficazes que os meios de ancoragem tradicionais por não apresentaram os efeitos colaterais indesejados resultantes das forças de reação. O movimento conseguido tende assim a ser mais previsível e controlado.

O movimento distal de molares e a retração de toda a arcada dentária é, muitas vezes, útil para o tratamento de casos de disto-oclusão, mesio-oclusão, apinhamento e biprotrusão sem que haja necessidade de recorrer a extrações dentárias a meio da arcada. A crista infrazigomática na maxila e a zona da linha oblíqua externa na mandíbula têm surgido como localizações alternativas fiáveis à colocação de TAD’s permitindo boa estabilidade primária, e uma colocação quase paralela ao logo eixo do dente e, portanto, fora da região alveolar inter-radicular.

A colocação de mini-implantes na crista infrazigomática foi primeiro descrita por Eric Lou, em 2005 e, posteriormente, aperfeiçoada por John Lin. Com este poster, pretendemos mostrar, através de um caso clínico, a técnica e os resultados de um tratamento em que recorremos a distalização simultânea da totalidade de uma hemiarcada maxilar com recurso a um mini-implante colocado na crista infrazigomática.