Comunicação oral > Investigação > Prótese Fixa
Paulo A. Ribeiro
Universidade Fernando Pessoa
Introdução
Estudos demonstraram que a precisão dos scanners intraorais pode ser comparada à de impressões convencionais na maioria das indicações. No entanto, pouco se sabe sobre a aplicabilidade para impressões em implantes múltiplos.
Objetivo
Comparar precisão entre técnicas digitais e diferentes técnicas de impressão convencional em implantes.
Metodologia
Foram realizados 2 modelos de trabalho: Modelo 1: implantes paralelos; Modelo 2: implantes disparalelos.
Modelo 1: Grupo A: impressões de reposição com moldeira fechada, Grupo B: moldeira aberta com pilares de arraste, Grupo C: moldeira aberta com pilares de arraste ferulizados, Grupo D: Utilização do sistema digital True Definition da 3M.
Modelo 2: Grupo E: impressões de reposição com moldeira fechada, Grupo F: moldeira aberta com pilares de arraste; Grupo G: Utilização do sistema digital True Definition da 3M.
Os modelos de trabalho e modelos de estudo foram digitalizados com um scanner de laboratório.
Os conjuntos de dados STL dos sete grupos foram sobrepostos (software: Mimics) para avaliar os desvios e discrepancias 3D.
Resultados
Modelo 1: O valor da soma no grupo D foi de 1.068.292, significativamente inferior ao grupo A, B e C (2.114.342, 2.165.491 e 1.265.918, respetivamente).
Modelo 2: O grupo F foi o mais preciso (1.257.835). Grupos E e G com valores de 1.660.975 e 1.489.328, respetivamente.
Conclusão
Os métodos testados in vitro para impressão digital de arcadas completas sobre 4 implantes apresentaram resultados comparáveis a impressões convencionais. No entanto, são necessários mais estudos in vivo.
Palavras-chave: Implantes, impressão digital, Desdentados, scaner intraoral, scaners, impressões de implantes.