Elevação de seio maxilar por abordagem crestal com osseodensificação – caso clínico

Vídeo > Casos clínicos > Implantologia

Auditório 5 – 16 novembro, 11h50 – Ordem nº 5
Candidato a prémio

João Gaspar

Instituto Superior de Ciências da Saúde Egas Moniz

Inês Amado
Inês de Carvalho Gaspar
Rui Gaspar
J. João Mendes

Resumo

Permitir a colocação de um implante num local com altura óssea reduzida, através de uma técnica de elevação do seio maxilar por abordagem crestal minimamente invasiva.

Paciente do sexo masculino, 45 anos, tinha como objetivo reabilitar de uma forma fixa o espaço edêntulo correspondente ao dente 2.6. Foi realizado um CBCT que indicou uma altura óssea remanescente de 5 a 6 mm até ao seio maxilar. O plano de tratamento consistiu na elevação do seio maxilar por abordagem crestal com osseodensificação – um conceito recente (Huwais et al., 2014) que preconiza o uso de um sistema específico de brocas no sentido anti-horário, que permitem a condensação e expansão do osso. No mesmo tempo cirúrgico, foi colocado um implante de 4,2mm x 12mm, com conexão interna cone-morse platform switch. Após 4 meses, foi efetuado o 2º estadio cirúrgico para exposição do implante e impressão para confeção de coroa metalo-cerâmica aparafusada.

Foi realizado um CBCT pós-operatório que revelou um procedimento regenerativo bem sucedido a nível tridimensional, com adequada contenção do material de enxerto e aparente integridade da membrana de Schneider. Um ano após o procedimento, é possível verificar a estabilidade do caso, tanto a nível clínico como radiográfico. O conceito de osseodensificação veio mudar o paradigma a nível da preparação do leito implantar, podendo ser aplicado para elevação do seio maxilar por abordagem crestal de uma forma simples, segura, previsível e com reduzida morbilidade.

O procedimento descrito foi bem sucedido, devolvendo estética e função mastigatória ao paciente.