Estética em Metal Free

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Hall dos Pósteres – 12 novembro, 11h30 – 12h30 – Ordem nº 88

Maria Luís Lacerda

Universidade do Porto

Dante Matuchita Filho
Cláudio Ciorlia Denipoti
Ricardo Gomes de Medeiros

O aumento do uso das cerâmicas como material utilizado na confeção de restaurações unitárias ocorreu devido às excelentes características desses materiais: estética, biocompatibilidade, estabilidade de cor, resistência à compressão e ao desgaste. A principal desvantagem das primeiras restaurações em cerâmica pura – baixa resistência – foi contornada com a introdução da técnica de condicionamento ácido da superfície e a utilização do silano, aliados à evolução dos sistemas adesivos e cimentos resinosos.

O caso clínico apresentado realça o uso de restaurações em cerâmica pura para reabilitação de dentes anteriores a fim de se obter um melhor resultado estético e funcional.

Paciente do sexo masculino, 27 anos, saudável, com estética comprometida por fratura traumática da restauração em resina fotopolimerizavel, do incisivo central superior esquerdo, sem comprometimento pulpar. Após avaliação clínica, verificou-se a necessidade de tratamento estético, com prótese metal free e preservação da vitalidade do dente (foram efetuados testes de vitalidade, sensibilidade ao toque e fotodiagnóstico). Realizou-se o preparo dentário para confeção da restauração metal free para proporcionar resultados funcionais e estéticos satisfatórios. A cerâmica pura foi a primeira escolha neste caso pois dispensa tratamento endodôntico, não é necessária a confeção de um núcleo metálico fundido (preservação da estrutura dentária) e restabelece a estética (mimetiza um dentel natural em termos de cor, textura e translucidez quando se obedece a todos os seus fundamentos).

Recorrer a restaurações livres de metal tornou-se um procedimento menos invasivo e mais estético que as metalocerâmicas e metaloplásticas, sendo assim uma solução estética bastante satisfatória para dentes anteriores.