Gengiva Protética: Perceção e perspetivas

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Hall dos Pósteres – 12 novembro, 14h30 – 15h30 – Ordem nº 56

Katia Vilela

António Sérgio Silva
José Manuel Mendes

Introdução

Para restabelecer relações de coroas e perfis gengivais naturais em situações complexas, as restaurações gengivais artificiais podem reduzir a cirurgia e restabelecer uma anatomia harmoniosa para o tecido gengival perdido. O principal objetivo é avaliar a perceção dos alunos e profissionais de Medicina Dentária na identificação da gengiva protética vs gengiva natural.

Materiais e Métodos

O estudo é transversal, exploratório e descritivo. Foi efetuado, através de inquéritos distribuídos, via correio electrónico, usando, o sistema de inquérito do Lime Survey e baseado numa revisão bibliográfica. A análise estatística dos dados foi realizada, utilizando o IBM® SPSS® Statistics versão 22.0 e no R 2.11.1., nomeadamente testes de independência do qui quadrado e teste exato de Fisher.

Resultados

No geral, não foi detetada uma associação estatisticamente significativa entre a classificação das imagens e o tipo de avaliador (valor p>0,05). A proporção de assertos nos estudantes está no intervalo de [36,4% – 91,9%] e nos profissionais obteve-se um intervalo entre [55,6% – 94,4%], no entanto esta diferença não é significativa.

Conclusões

Não há diferença significativa na perceção dos alunos e profissionais na identificação da gengiva protética; isto significa que ainda há muito a fazer na sensibilização e promoção deste tipo de reabilitações e materiais utilizados.

Implicações clínicas

É possível, através dos resultados estatísticos obtidos, que a cerâmica ofereça uma excelente coincidência cromática com os tecidos moles adjacentes, tornando a sua identificação mais complicada e confundida com gengiva natural.