Interação de fluorescência de cimentos de resina com cerâmicas vítreas

Póster > Investigação > Materiais Dentários

Hall dos Pósteres – 12 novembro, 12h00 – 13h00 – Ordem nº 07
Candidato a prémio

Joana Cunha Pereira

Instituto Superior de Ciências da Saúde Egas Moniz

Paulo Cardoso Monteiro
Paulo Durão Maurício
Ana Paula Serro
Roberto di Paolo

Introdução

Numa reabilitação estética, devemos ter em conta as propriedades óticas primárias e secundárias.

Objetivos

Avaliar in vitro a emissão de fluorescência entre cimentos de resina e cerâmicas vítreas.

Materiais e Métodos

Dois cimentos de resina autoadesivos foram utilizados, bem como, discos de cerâmica vítrea e de resina composta. Os cilindros de cerâmica foram cortados com espessuras de 1 e 0.5 milímetros e foram aderidos aos de resina composta e polimerizados por 40 segundos, numa amostra total de n= 100. Os espectros de fluorescência foram obtidos num espectrofluorómetro a um comprimento de onda de 380 nanómetros. Para análise estatística foi utilizado o Student’s t-test e one-way ANOVA, para uma significância de p <0.05.

Resultados

Nas amostras do grupo controlo obtiveram-se valores de 1.99E13 u.a. na espessura de 0.5mm e 2.95E13 u.a. na espessura de 1mm. Nas amostras de 1mm, todos os grupos apresentam valores semelhantes de emissão de fluorescência. Nas amostras de 0.5mm, há diferenças entre cada grupo (p<0,001), sendo o SCT o grupo que tem maior emissão de fluorescência (1.06E14 u.a.).

Conclusões

A espessura da cerâmica influencia a intensidade de emissão final de fluorescência. A intensidade de emissão de fluorescência dos cimentos de resina influencia a fluorescência da cerâmica vítrea.

Implicações clínicas

Este estudo revela a importância da escolha do cimento e espessura da cerâmica numa reabilitação com trabalhos totalmente cerâmicos.

Palavras-Chave

Reabilitação estética; cerâmica vítrea; cimento de resina; resina composta; propriedades ópticas; fluorescência