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Joana Cunha Pereira
Instituto Superior de Ciências da Saúde Egas Moniz
Introdução
Numa reabilitação estética, devemos ter em conta as propriedades óticas primárias e secundárias.
Objetivos
Avaliar in vitro a emissão de fluorescência entre cimentos de resina e cerâmicas vítreas.
Materiais e Métodos
Dois cimentos de resina autoadesivos foram utilizados, bem como, discos de cerâmica vítrea e de resina composta. Os cilindros de cerâmica foram cortados com espessuras de 1 e 0.5 milímetros e foram aderidos aos de resina composta e polimerizados por 40 segundos, numa amostra total de n= 100. Os espectros de fluorescência foram obtidos num espectrofluorómetro a um comprimento de onda de 380 nanómetros. Para análise estatística foi utilizado o Student’s t-test e one-way ANOVA, para uma significância de p <0.05.
Resultados
Nas amostras do grupo controlo obtiveram-se valores de 1.99E13 u.a. na espessura de 0.5mm e 2.95E13 u.a. na espessura de 1mm. Nas amostras de 1mm, todos os grupos apresentam valores semelhantes de emissão de fluorescência. Nas amostras de 0.5mm, há diferenças entre cada grupo (p<0,001), sendo o SCT o grupo que tem maior emissão de fluorescência (1.06E14 u.a.).
Conclusões
A espessura da cerâmica influencia a intensidade de emissão final de fluorescência. A intensidade de emissão de fluorescência dos cimentos de resina influencia a fluorescência da cerâmica vítrea.
Implicações clínicas
Este estudo revela a importância da escolha do cimento e espessura da cerâmica numa reabilitação com trabalhos totalmente cerâmicos.
Palavras-Chave
Reabilitação estética; cerâmica vítrea; cimento de resina; resina composta; propriedades ópticas; fluorescência