A posição vestíbulo-lingual e sua influência no tecido marginal e papila interproximal

Comunicação oral > Casos clínicos > Implantologia

Auditório IV – 12 novembro, 12h10 – Ordem nº 06
Candidato a prémio

Ana Lopes

Instituto Superior de Ciências da Saúde Egas Moniz

Wendy Wang
Paul Yu
Felice Ascenzi
Sang-Choon Cho

Tecido marginal, papila, movimento ortodôntico, posição do implante, excesso de contorno sub-contorno.

O objetivo deste estudo é determinar se as mudanças na posição buco-lingual nos dentes ântero-superiores foram acompanhadas por uma mudança na altura do tecido marginal e papila interproximal, após movimentação ortodôntica, e discutir a relevância deste achado em implantologia, tomando como ponto de referencia, a posição e altura dos tecidos marginais. Os dados são provenientes do tratamento de rotina de pacientes no Departamento de Periodontologia e Implantogia, Ashman Department of Periodontology and Implant Dentistry at NYU College of Dentistry.

Um total de 10 pacientes (2 sexo masculino, 8 sexo feminino) entre 26 e 34 anos de idade (média de 30,8 anos) foram selecionados para este estudo. Todos os pacientes foram objeto de tratamento ortodôntico, para melhorar o posicionamento dos dentes ântero-superiores.

Dez modelos de pré-tratamento e dez de pós-tratamento, dos mesmos pacientes foram utilizados para as medições. No movimento ortodontico para vestibular (1 mm media), apresentou uma perda de 1,1 mm de altura buco-gengival, enquanto que o movimento lingual não mostrou uma mudança significativa(- 0,1 mm) relativamente à mesma. Quando os incisivos centrais foram movimentados para vestibular (1 mm-média), a altura da papila diminuiu 0,5 mm. Quando os incisivos centrais foram movimentados para lingual (1 mm-média) a altura da papila aumentou 0,3 mm.

Estes resultados, foram relacionados com os mais relevantes aspetos cirúrgicos em implantologia e de reabilitação protética, com a finalidade de alcançar um contorno mais previsível dos tecidos marginais e papila interproximal.