Implantes com pilares titânio e zircónia por índices estéticos – Estudo piloto

Comunicação oral > Investigação > Implantologia

Auditório IV – 12 novembro, 9h50 – Ordem nº 02
Candidato a prémio

Ana Catarina Costa

Universidade de Coimbra

João Paulo Tondela
Cristiano Alves Pereira
Fernando Guerra

Implantes unitários apresentam resultados previsíveis na osteointegração. Contudo, a sua integração estética é desafiante. Este estudo piloto compara as avaliações de reabilitações implanto-suportadas unitárias na zona estética com pilares de titânio ou de zircónia a partir de três índices estéticos encontrados na literatura (PES/WES, ICAI e CIS), percebendo se existe concordância entre eles e qual o pilar que apresenta melhores resultados estéticos.

Foi efetuada uma consulta de controlo a todos os participantes (n=16) para registo fotográfico e radiográfico, toma de impressões e avaliação de diversos parâmetros clínicos. A correlação entre índices foi determinada pelo cálculo do k de Cohen e a consistência interna analisada pelo α de Cronbach.

Verificou-se a existência de concordância entre os valores absolutos dos índices (p<0.05), apesar de não haver correlação quando aplicados os pontos de corte que distinguem um resultado estético de um inestético [PES/WES vs. ICAI (k=0.13)]. Perante o mesmo caso, o índice ICAI tem 2.25 (1.96-2.59, 95% IC) vezes mais risco de considerar uma reabilitação inestética do que o índice PES/WES. O índice PES/WES apresente maior consistência interna (α de Cronbach=0.85). Os casos com pilares de zircónia obtiveram resultados estéticos mais favoráveis do que os de titânio (p<0.05).

Em conclusão, o índice PES/WES aparenta ser o mais consistente e reprodutível, apesar de lhe faltarem parâmetros relacionados com a estética facial, tais como a avaliação da linha labial. Dentro das limitações deste estudo, os casos reabilitados com pilares de zircónia alcançaram resultados mais estéticos, comparativamente aos pilares de titânio. Contudo, são precisos mais estudos.