Desinfeção de materiais de impressão em prótese removível

Póster > Investigação > Prótese Removível

Hall dos pósteres – 6 novembro, 11h30 – 12h30 – Ordem nº 46

Marta Portela

Universidade do Porto

Patrícia Fonseca
Margarida Sampaio Fernandes
Maria Helena Figueiral

Introdução e objetivos

Em Medicina Dentária, as impressões podem ser a causa de infeção cruzada pelo que é essencial utilizar um método de desinfeção eficaz e que não altere a capacidade de reprodução de detalhe dos materiais.

Assim, os principais objetivos deste estudo são: 1- avaliar a capacidade de reprodução de detalhe de impressões em alginato e em silicone após desinfeção com água, hipoclorito de sódio ou gluteraldeído; 2- comparar o comportamento dos materiais estudados quanto à capacidade de reprodução de detalhe.

Materiais e métodos

Para os testes efetuados utilizou-se o dispositivo preconizado pela especificação nº19 da ANSI/ADA e pela norma ISO1563:1990. Realizaram-se 160 impressões, 80 com alginato e 80 com silicone.

As impressões não desinfetadas foram utilizadas como controlo e as restantes foram passadas por água corrente ou pulverizadas com hipoclorito de sódio 0,525% ou com gluteraldeído 2%.

A avaliação da capacidade de reprodução foi feita de acordo com a Escala de Owen. A análise estatística realizou-se no SPSS(21), recorrendo ao teste de Wilcoxon e ao limiar de significância de p<0,05.

Resultados

Independentemente do desinfetante, as impressões em alginato apresentam uma maior rugosidade de superfície. Quando comparamos os desinfetantes, o maior detalhe de superfície foi obtido em impressões desinfetadas com gluteraldeído.

Conclusões

A menor perda de detalhe de superfície é obtida com silicone e quando se desinfeta com gluteraldeído.

Implicações clínicas

Tendo em consideração as indicações e contra-indicações dos materiais, deve-se optar pelo silicone como material de impressão e fazer a desinfecção das impressões com uma solução de gluteraldeído.