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Liliana Teixeira
Universidade Fernando Pessoa
Introdução
A intervenção clínica face à perda estrutural de causa erosiva implica o controlo dos fatores etiológicos, associado a um aporte de agentes de reforço da estrutura dentária.
Objectivos e métodos
Pretendeu-se realizar uma meta-análise sobre a eficácia dos agentes profiláticos/terapêuticos nas lesões erosivas de esmalte. Realizou-se uma pesquisa bibliográfica na PubMed, Embase, e Cochrane Library de artigos, com as palavras-chave: “Dental enamel” “Tooth erosion” “Fluorides” “Caseins”.
Foram identificados 680 estudos. Estes foram agrupados pelo método de análise de perda mineral, sendo efetuada uma meta-análise para cada agente, comparando-os com os respectivos grupos de controlo, através da diferença média standardizada.
Resultados
Foram selecionados 16 artigos. O grupo de controlo comparativamente com todos os agentes possuía médias significativamente superiores de desgaste erosivo, sendo a diferença de médias standardizada (média; IC95%; p) maior em relação ao grupo SnF2 (4,789; 1,968–7,610; p<0.001), seguida pela diferença em relação aos grupos AmF (2,485; 0,746–4,225; p<0.010) e TIF4 (2,328; 0,824–3,833; p<0.010), e a menor diferença foi observada nos grupos de NaF (1,076; 0,292–1,860; p<0.010) e CCP-ACP (0,869; 0,007–1,731; p<0.05).
Conclusões
Comprovou-se que o SnF2 tem uma diferença de desgaste erosivo em relação ao grupo de controlo, superior aos outros agentes. Será necessário uniformizar os protocolos dos estudos para poder afirmar qual o agente com maior eficácia clinica.
Implicações clínicas
Para o controlo da progressão das lesões erosivas no esmalte, é imperativo que se apliquem agentes com eficácia comprovada de reforço mineral.
Palavras chave
Erosão dentária; esmalte; meta-análise, agentes profiláticos; fluoretos; Derivados Caseínas;