Análise de espaço em dentição mista: CBCT e métodos preditivos

Póster > Investigação > Ortodontia

Hall dos pósteres – 6 novembro, 09h30 – 10h30 – Ordem nº 10
Candidato a prémio

Luís Queijo

Universidade de Coimbra

Francisco Fernandes do Vale
Sónia Alves
Nuno Lavado

Introdução

O tratamento ortodôntico deve basear-se numa adequada análise de espaço. Tem como objetivo prever a soma do diâmetro mesiodistal do canino permanente e pré-molares não erupcionados.

Objetivos

Avaliar o grau de equivalência entre as previsões de 3 modelos (Tabelas preditivas de Moyers no percentil 75 e 50 e equações de Tanaka-Johnston) e as medições obtidas através de Tomografia Computorizada de Feixe Cónico, considerada neste estudo como “gold standard”.

Metodologia

A amostra é composta por crianças (n=26) com idade 8–13 anos. As tabelas preditivas de Moyers e a equação de Tanaka-Johnston foram utilizadas para obter a previsão de espaço. Foi realizada uma tomografia computorizada de feixe cónico e os dados analisados. Coeficiente de concordância e correlação foi aplicado entre as previsões de cada modelo.

Resultados

Os 3 modelos tendem a sobrestimar as medições da tomografia computorizada de feixe cónico. Contudo, existem subestimações severas. Todos os modelos apresentam fraca concordância com a tomografia computorizada de feixe cónico. Moyers 50 apresenta a melhor distribuição entre sobre e subestimação.

Discussão

Diferenças de 1mm são clinicamente aceitáveis. Moyers 50 previu mais casos de subestimação. Tanaka-Johnston e Moyers 75 apresentam mais casos de sobrestimação superior a 1,5mm o que, clinicamente, constitui um maior problema. A variação individual é um fator importante que os modelos preditivos não tiveram em consideração.

Conclusão

Este estudo sugere que Moyers 50 é o modelo preditivo com menor percentagem de erros absolutos que excedem 1mm.

Palavras chave

Tomografia Computorizada de Feixe Cónico, Ortodontia, Previsão, Dentição Mista, Análise de Espaço, Diâmetro Dentário