Desenvolvimentos da dentição e oclusão em ODP – hábitos orais nocivos
Licenciada em medicina dentária e mestre em saúde pública pela Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra (FMUC).
Aluna de doutoramento em Ciências da Saúde da FMUC (ramo Odontopediatria-Ortodôncia).
Assistente de Odontopediatria e Medicina Dentária Preventiva e Comunitária, Nutrição e Dietética do
Mestrado Integrado em Medicina Dentária da FMUC.
Prática clínica exclusiva em Odontopediatria.
Nacionalidade: Portugal
Área científica: Odontopediatria
2013/11/21 14:30 – 2013/11/21 15:15 | Auditório II
Resumo da apresentação
A prevalência de hábitos orais nocivos descrita na literatura é elevada, variando entre cerca de 40-70% em crianças de diferentes escalões etários.
Incluem-se mais comummente neste grupo hábitos de sucção não nutritivos (dedo, chupeta, lábio, língua ou diferentes objetos), onicofagia e bruxismo, com referência ainda para a deglutição atípica e respiração bucal.
Qualquer um destes parâmetros pode estar na génese de alterações dento-alveolares e/ou esqueléticas, cuja gravidade se relaciona diretamente com a sua duração, frequência, direção e intensidade.
Assim, distúrbios do tipo mordida aberta e/ou cruzada (anterior ou posterior), alterações nos padrões de crescimento ósseo e erupção ou posicionamento dentário são frequentes nestas crianças.
Nesta apresentação serão genericamente abordados aspectos que se prendem com esta problemática, enfatizando-se o potencial de intervenção e correção precoce cujo êxito está, muitas das vezes, na dependência da abordagem psicológica e controlo comportamental, para além do eventual recurso a terapias funcionais e aparatologia.