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Introdução
Existem inúmeros estudos realizados em diferentes países que relatam as necessidades de cuidados orais junto dos idosos residentes em lares. A única área que é extremamente negligenciada nestes estudos é a componente comportamental.
Este comportamento é caracterizado por Volicer et al. (2007) de “ rejeição de cuidados”, definido como oposição aos esforços do cuidador durante a prestação de cuidados, que vão desde um simples afastamento da cabeça e recusa em abrir a boca para um comportamento mais agressivo, relacionado com a falta de compreensão das motivações e acções do cuidador.
Para superar esta barreira estudos sugerem a formação dos cuidadores com abordagens não farmacológica, para a redução da ocorrência desta rejeição de cuidados.
Assim, realizou-se um levantamento da literatura, no período de 1980 a 2013 de artigos científicos indexados na, Pubmed com as seguintes palavras-chave: “dementia AND nursing home AND care resistant behavior AND oral hygiene”. Com o objectivo de identificar as abordagens não-farmacológicas para reduzir comportamentos resistentes durante a higiene oral em pessoas com demência.
Resultados
As estratégias não-farmacológicas apresentam-se como uma alternativa válida para a redução de comportamentos resistivos durante os cuidados orais aos idosos institucionalizados. Uma das melhores maneiras de evitar comportamentos resistivos durante a higiene passa por desenvolver estratégias de comunicação.
Conclusão
Novas pesquisas devem concentrar-se em estratégias para melhorar a higiene dos idosos institucionalizados. Um consenso interdisciplinar deve ser discutido entre todos os intervenientes no cuidado diário dos idosos, incluindo médicos, enfermeiros e auxiliares, pacientes, familiares e dentistas (Willumsen et al., 2012).
Implicações clínicas
Desenvolvimento de programas de saúde oral dirigida aos cuidadores idosos institucionalizados.