Utilização de facetas de cerâmica em prótese fixa implanto-suportada

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Hall dos posters – 21 novembro 2013, 09h30 – Ordem nº

Descrição

Paciente do sexo feminino, de 42 anos. Motivo da consulta: melhorar a estética do sector anterior. Paciente sem antecedentes médicos gerais a destacar, mas em termos médico-dentários apresenta dente 1.1 com fractura radicular e escurecido, 1.2 e 2.1 com cárie.

Realizou-se o seguinte plano de tratamento: faceta cerâmica feldspática no 1.2 e 2.1; implante no 1.1 com faceta cerâmica aderida a um pilar cerâmico personalizado aparafusado.

O prognóstico de tratamento é favorável atendendo à conservação da integridade dentária e reconstituição da função, saúde e estética com tratamentos previsíveis.

Discussão

Os pilares de titânio têm sido considerados, ao longo dos anos, a escolha ideal em reabilitações protéticas implanto-suportadas, devido às suas excelentes propriedades mecânicas e longevidade clínica já demonstrada na literatura científica. Um dos maiores inconvenientes deste tipo de pilares é a descoloração acinzentada da mucosa peri-implantar.

Com o intuito de superar esta limitação surgem os pilares cerâmicos. Estes permitem a eliminação de alguns problemas como o umbrela effect (aparecimento de cor e brilho metálico através do tecido peri-implantar) e melhoria do perfil de emergência da restauração (um dos factores cruciais na estética). Estudos recentes têm demonstrado que os pilares cerâmicos apresentam menor risco funcional e melhores resultados estéticos.

Conclusão

Este design único proporciona várias vantagens tais como acesso oclusal ao parafuso e a melhor integração da cor no conjunto. A necessidade de igualar o valor, translucidez e matiz dos dentes adjacentes ditou a escolha desta técnica.

Desta forma concedemos biomimetismo e naturalidade ao sorriso do paciente, combinando as vantagens dos pilares cerâmicos com as das facetas cerâmicas.