Plataform switching vs plataform matching: estudo clínico multicêntrico prospetivo, controlado e randomizado

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Hall dos posters – 21 novembro 2013, 14h30 – Ordem nº

Introdução

O conceito platform switching (PS) refere-se à utilização de pilares protéticos com diâmetro mais estreito que a plataforma do implante e clinicamente parece preservar a crista óssea. Contudo, existe falta de estudos clínicos prospetivos randomizados para avaliar a eficácia destes pilares sobre os pilares convencionais.

Objetivos

O objetivo deste estudo multicêntrico prospetivo e randomizado de 5 anos foi avaliar as alterações na crista óssea e as taxas de sucesso entre implantes CAMLOG® SCREW-LINE reabilitados com coroas unitárias quer com pilares PS ou platform matching.

Materiais e métodos

Foram incluídos no estudo pacientes com mais de 18 anos, ausência de dois ou mais dentes adjacentes na região posterior mandibular, com dente em mesial do implante mais proximal e com dentes naturais ou fixos na arcada oponente. Selas distais livres podiam ser incluídas. Após a colocação dos implantes os pacientes eram randomizados no grupo do PS ou no grupo standard.

64 pacientes (154 implantes) com 1 ano de seguimento e 34 pacientes com 86 implantes e dois anos de seguimento após a carga foram incluídos neste relatório A distância entre o ombro do implante e o primeiro contacto ósseo, em mesial e distal, foi medida através de radiografias standardizadas e a análise estatística da variação do nível da crista óssea ao longo do tempo entre os dois tipos de pilares foi feita com um teste t bicaudal para duas amostras paralelas.

Resultados

No grupo PS ocorreu um ganho ósseo de 0.13mm e 0.20mm entre o dia da carga e os 12 e 24 meses pós-carga, respetivamente, enquanto o grupo standard perdeu 0.08mm e 0.23mm de osso para os mesmos períodos. Existe diferença estatisticamente significativa (p < 0.05) entre os dois grupos na média dos valores mesial e distal médios aos 1 e 2 anos de carga.

Conclusões e implicações clínicas

Após 2 anos em carga os implantes restaurados com pilares PS parecem preservar mais o osso peri-implantar que os do grupo standard.