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Objetivos

Avaliar os parâmetros clínicos em reabilitações implanto-suportadas reabilitadas com pilares protéticos customizados e pilares stock no sector anterior maxilar.

Material e métodos

Trinta e oito pacientes, com uma idade média de 48,7 anos, reabilitados na região anterior maxilar com 42 implantes dentários, dos quais 29 com pilares customizados e 13 pilares stock, foram incluídos neste estudo. Os casos com ausência do ponto de contacto foram excluídos.

Foram avaliados parâmetros como presença/ausência da papila inter-proximal, a distância entre implante e dente adjacente (ITD), a distância entre o ponto de contacto e a crista óssea peri-implantar (CPB) e sangramento à sondagem (BoP) em três tempos distintos: T1, no momento da colocação da reabilitação protética (baseline); T2, 12 meses após reabilitação; e T3, 36 meses após reabilitação. Uma análise estatística foi efectuada com base em testes não paramétricos Mann-Whitney. A significância foi estabelecida em P < 0,05.

Resultados

A taxa de sucesso dos implantes e reabilitação protética foi de 100% em T3. No grupo de pilares customizados verificou-se uma presença global de papila de 1,69±0,46 (T2) e 1,71±0,45 (T3). Uma presença global de papila de 1,08±0,65 (T2) e 1,13±0,61 (T3) foi determinada no grupo controlo.

Aos 12 meses determinou-se um CPB mesial de 5.67±1.53 mm e distal de 4.76±1.72 mm no grupo de pilares customizados e um CPB mesial de 5.41±1.31 mm e distal de 4.77±1.21 mm no grupo controlo. Não foram encontradas diferenças significativas no que dia respeito aos valores de CPB e ITD nos dois grupos estudados. Diferenças estatisticamente significativas foram encontradas relativamente à presença de papila quando comparados os dois grupos.

Conclusões

A reabilitação de implantes no sector anterior através da utilização de pilares customizados parece favorecer a manutenção da anatomia tecidular peri-implantar, nomeadamente a presença de papila inter-proximal, independentemente das variações verificadas na posição tridimensional do implante.