Enquanto as técnicas e materiais adesivos se movem em direção à simplificação, as suas indicações têm sido significativamente ampliadas.
Às vezes, temos dúvidas sobre o tratamento ideal para um caso particular: devemos optar por reabilitação direta ou indireta? Esta decisão é multifatorial, assim como a escolha do material a ser utilizado na reabilitação.
Na dentisteria directa são muitos os materiais e técnicas que nos podem proporcionar um resultado restaurador adequado nos dentes anteriores e posteriores. Desde as diferentes resinas compostas, adesivos, técnicas, passo a passo clínico, polimento e acabamento, todos estes itens serão discutidos ao detalhe nesta conferência.
Na reabilitação indireta, podemos usar diferentes materiais, dependendo da seleção do caso, do paciente, da função e dos requisitos estéticos. Neste campo, a tecnologia CAD / CAM e os materiais disponíveis para a reabilitação adesiva tiveram um grande avanço nos últimos anos. Seleccionados e aderidos adequadamente, permitem nos preservar grande parte do tecido dentário remanescente, evitando procedimentos mais destrutivos para a estrutura dentária.
Por outro lado, numa reabilitação indireta a comunicação entre clínico, paciente e ceramista é fundamental, a fim de otimizar as expectativas e o resultado final.
Para isso, é fundamental seguir um protocolo de trabalho que passa por diferentes fases, tais como: planeamento, enceramento, mock-up, preparação dentária guiada, comunicação com o laboratório, impressões, restaurações provisórias, adesão e manutenção das restaurações.
Nesta conferência será mostrado e discutido o fluxo de trabalho clínico e laboratorial passo a passo na dentisteria adesiva contemporânea.