O retrato dos cuidados de saúde oral da população deficiente mental em Portugal foi traçado numa recente reunião entre a Ordem dos Médicos Dentistas (OMD) e a Humanitas – Federação Portuguesa para a Deficiência Mental.

A Humanitas é uma Instituição Particular de Solidariedade Social (IPSS), fundada em 2001. Representa 5500 pessoas com deficiência mental apoiadas por 32 Instituições, que cobrem todo o território nacional. Actua sobretudo na promoção da igualdade de oportunidades dos cidadãos com deficiência mental.

A maioria das pessoas assistidas é portadora de Trissomia 21 e pertencem a estratos sociais mais carenciados.

Entre os 20 e os 25 anos entram em acelerado processo de envelhecimento e “necessitam de sérios cuidados de saúde oral”, explicou Manuel Cunha da Silva, presidente da Humanitas.

Daí que a Humanitas, em representação das suas 32 Instituições filiadas, alerte para a necessidade do Programa Nacional de Promoção da Saúde Oral (PNSPO) integrar cidadãos deficientes mentais.

Uma medida que contribuiria para melhorar, significativamente, a debilitada qualidade de vida destes cidadãos.

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