Nicola West

Hipersensibilidade dentinária

  • Nicola West é formada pela University of Wales College of Medicine (Cardiff)
  • Após obter o fellowship pelo Royal College of Surgeons of England, obteve o seu PhD na University of Wales (Cardiff), em 1995, em hipersensibilidade e erosão dentária
  • Nicola West conduz pesquisa a nível internacional em Periodontologia na Bristol Dental School, liderando a Unidade de Testes Clínicos e atraindo um substancial financiamento da indústria
  • Os atuais interesses de investigação incluem: metodologias de pesquisa de desenvolvimento, condições periodontais, aumento ósseo e lesões peri-implantares, avaliação científica de produtos de cuidados de saúde oral, desgaste dentário, hipersensibilidade dentária e branqueamento dentário
  • Nicola West lidera Restaurações em Medicina Dentária na Bristol Dental School e é Consultora Honorária
  • É palestrante em fóruns nacionais e internacionais
  • É membro ativo e secretária da British Society of Periodontology
  • Atualmente, é a tutora regional da Pós-Graduação para a British Society of Periodontology no sudoeste de Inglaterra e representante europeia na BSP – Fellow na Higher Education Academy e membro do Reino Unido na International Standards Committee

Nacionalidade: Reino Unido

Área científica: Dentisteria

2016/11/11 14:30 – 2016/11/11 16:00 | Auditório B

Resumo da apresentação

A hipersensibilidade dentinária é uma condição comum, um entrave, uma dor oral transitória, que pode afetar a qualidade de vida. Os resultados sobre a sua prevalência variam amplamente, dependendo da forma como a informação foi recolhida. Um recente estudo demonstra que 42% das pessoas com idade entre os 18 e 35 anos têm sensibilidade (West et al. 2013). Os fatores de risco incluem a recessão gengival, particularmente relacionada com a escovagem dos dentes, doenças periodontais e condições de tratamento de periodontais.

Além disso, uma dieta e estilo de vida erosivos estão associados ao desgaste do dente, o que pode também resultar na exposição da dentina e hipersensibilidade dentinária, bastante frequente em jovens adultos, em que cerca de 30% das pessoas com idades entre os 18 e 35 anos sofrem de moderado a severo desgaste dentário (Bartlett et al. 2013). A esperança média de vida da população está a aumentar, com as pessoas a manterem mais dentes vitais ou minimamente restaurados propensos a desgaste dentário. Assim, é provável que, no futuro, a hipersensibilidade dentinária se torne numa ocorrência mais frequente.

Durante anos, têm sido sugeridos muitos produtos para alívio da hipersensibilidade dentinária. A maioria dos tratamentos são autoadministrados utilizando produtos de pasta de dentes, os quais obstroem a abertura dos túbulos dentinários. Os agentes aplicados profissionalmente estão habitualmente reservados para casos mais severos ou que não estão a reagir. A medicina dentinária tem muitas vezes dificuldade em encontrar a causa para resolver e, para já, não existe uma modalidade de «tratamento dourado» padrão para a hipersensibilidade dentinária.

Metas: Atualizar os médicos dentistas sobre os conceitos atuais da hipersensibilidade dentinária.

Objetivos: Espera-se que no final desta apresentação, os participantes estejam aptos a:

– Compreender melhor a etiologia da dentina;

– Adquirir conhecimento sobre a prevalência desta condição, especialmente na Europa;

– Identificar os fatores de risco da hipersensibilidade dentinária.

GSK