António Felino

Abordagem cirúrgica dos quistos ósseos dos maxilares

  • Médico dentista
  • Professor catedrático de CO na FMDUP, desde 1999
  • Membro do 1º Conselho Diretivo da Secção de MD da Ordem dos Médicos, desde 1981 até 1989
  • Primeiro presidente do Conselho Deontológico APMD, de 1991-93
  • Primeiro presidente da Comissão Científica APMD, desde 1998 e, mais tarde, da OMD até 2009
  • Presidente da Comissão de Ética da FMDUP, desde 2011
  • Prémio Especial Carreira 2012, 3ª Ed. – Prémios Saúde Oral
  • Membro do Conselho Geral da U. Porto, desde 2013
  • Membro da Comissão Ética da U. Porto, desde 2015
  • Especialista em Cirurgia Oral, pela EFOSS
  • Especialista em Implantologia, pela BDIZ EDI
  • Membro da Comissão Científica do European Journal of Dental Implantologists

Nacionalidade: Portugal

Área científica: Medicina/ cirurgia oral

2016/11/10 17:30 – 2016/11/10 19:00 | Auditório B

Resumo da apresentação

Os quistos ósseos dos maxilares revestem-se de particular interesse na prática clínica médico-dentária. Estes podem ser definidos como um saco de camada epitelial com conteúdo líquido ou tecido mole. A prevalência dos quistos pode ser relacionada com a abundante proliferação do epitélio, durante a fase de formação dentária ou durante a fusão dos maxilares, na fase embriológica. Os quistos dos maxilares podem ser classificados segundo a origem em odontogénicos ou não-odontogénicos.

Como o osso apresenta um metabolismo lento, seja qual for o agente agressor, a maioria das manifestações clínicas ocorrem tardiamente ou quando o dano anatómico ou funcional já é significativo.

O diagnóstico, cada vez mais com recurso a técnicas radiográficas mais evoluídas, é fundamental para a classificação e identificação da localização exata destas lesões e relação com as estruturas anatómicas adjacentes.

Estas lesões podem ser assintomáticas, com alto grau de agressividade, o que dificulta o diagnóstico em muitos casos e, por isso, deverão estar cada vez mais presentes no conhecimento dos médicos dentistas.

O correto estudo pré-operatório irá permitir o planeamento da abordagem cirúrgica mais adequada para cada quisto, de forma a eliminar a lesão na sua totalidade e evitar a recidiva.