Candidíase oral: Relato de caso

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Hall dos Posters – 11 novembro, 09h00 às 10h30 – Ordem nº 122

Ednilson Delgado

Lidiane Duarte Varela
Raquel Nadine Vieira

Descrição do caso: Paciente do género masculino de 50 anos de idade, recorreu à Clínica Sodente, queixando-se de fratura dentária do elemento 11. História clínica sem antecedentes relevantes. Ao exame clínico observou-se fratura dentária, mas também presença de placas brancas, aderentes nas regiões do palato e dorsal da língua. Placas brancas que se desprendiam facilmente da mucosa, através de raspagem com gases, deixando áreas eritematosas e hemorrágicas, confirmando assim o diagnóstico de candidíase oral do tipo pseudomenbranosas. Paciente não relatou nenhum sintoma relativo à candidíase. O tratamento de escolha foi administração de antifúngicos, (nistatina –suspensao oral –micostatin 100.000 UI/ml), onde apresentou uma melhora significativa após 4 dias de uso.

Discussão: A candidíase oral é a infeção fúngica mais comum na boca. Ela é produzida pelos micro-organismos Cândida, principalmente da espécie C. albicans. Normalmente o diagnóstico é baseado em sinais e sintomas associados a historia médica e odontológica. Um recurso útil no caso da candidíase pseudomenbranosa é a raspagem das lesões. O tratamento tópico com nistatina, ocasionam resultados terapêuticos favoráveis.

Conclusão: A candidíase oral pode ser tratada eficazmente utilizando-se antifúngicos tópicos ou orais, porém é fundamental identificar os fatores predisponentes e interferir sobre eles sempre que possível, evitando-se assim as recidivas.