Maxilar superior atrófico – Regenerar ou não regenerar?

Póster > Casos clínicos > Implantologia

Hall dos e-Posters A – 10 novembro, 14h40 – Ordem nº 039
Candidato a prémio

Diogo Rosas

Tiago Escobar
Nuno Sampaio
David Alfaiate
Pedro Santos

Descrição do caso clínico: Caso clínico 1: paciente do sexo feminino, 61 anos, com reabsorção óssea severa na região posterior da maxila. Foi realizada a elevação de seio maxilar, com colocação simultânea dos implantes. Foi utilizado um xenoenxerto (DirectOss™) e uma membrana de colagénio reabsorvível (Reguarde™).

Caso clínico 2: paciente do sexo masculino, 46 anos, com ausência do primeiro molar superior direito e 8 mm de altura óssea remanescente. O paciente foi reabilitado com um implante (Legacy™ 3) de 8 mm de comprimento com revestimento de hidroxiapatite.

Discussão: A reabilitação oral de pacientes com alturas ósseas reduzidas é um desafio na implantologia. Atualmente, dispomos de diferentes abordagens cirúrgicas tais como: elevação do seio maxilar e colocação de implantes curtos. Os implantes curtos podem ser vantajosos, visto que o tratamento é mais rápido, diminui a morbilidade e custos. Os implantes curtos têm propriedades mecânicas semelhantes aos implantes com comprimentos de 10mm ou superiores. Comparativamente, as complicações em locais com elevação de seio maxilar são mais frequentes e mais difíceis de resolver. Nas últimas décadas, tem existido um grande desenvolvimento das superfícies dos implantes. Alguns autores sugerem que o revestimento dos implantes com uma fina camada de hidroxiapatite pode resultar numa osteointegração mais rápida e duradoura. Este tipo de revestimento poderá ser uma mais-valia em implantes curtos.

Conclusão: Os implantes curtos são uma alternativa viável à elevação de seio maxilar e apresentam taxas de sucesso equiparáveis.

Palavras-chave: regeneração, elevação de seio maxilar, implantes curtos, xenoenxertos, membrana de colagénio, superfície de hidroxiapatite