Microdureza Vickers e envelhecimento artificial de Cimentos de Ionómero de Vidro

Póster > Investigação > Materiais Dentários

Hall dos e-Posters B – 10 novembro, 15h10 – Ordem nº 005
Candidato a prémio

Inês Peres do Amaral

Artur Gameiro
Luísa Bandeira Lopes

Introdução: O CIV é muito utilizado em odontopediatria e as suas características conferem-lhe a versatilidade que permite que seja aplicado em variadas situações clínicas com sucesso.

Objetivos: Comparar a microdureza Vickers do Ketac Molar, Equia e Photac Fil; Submeter os CIV a um envelhecimento artificial (Chewing Simulator), comparando novamente a microdureza no final do envelhecimento.

Materiais e métodos: Realizaram-se 45 amostras, 15 de cada material. Cada amostra foi submetida a uma leitura da microdureza Vickers, que foi repetida depois de cada amostra sofrer envelhecimento artificial na Chewing Simulator (240 000 ciclos – envelhecimento de um ano in vivo). Foram utilizados os testes ANOVA e o teste T-Student.

Resultados: O envelhecimento resulta numa diminuição significativa da microdureza dos CIV (p = 0,001). O efeito e magnitude do envelhecimento são dependentes do tipo de CIV. A microdureza difere significativamente entre o Photac e os outros dois materiais (p <0,001) mas não entre os valores de microdureza do Ketac e do Equia.

Conclusão: O material que apresentou valores de microdureza mais elevados antes do envelhecimento artificial foi o Ketac e depois do envelhecimento artificial o Equia. O Equia foi o que obteve uma menor diferença entre a microdureza inicial e final.

Implicações clínicas: A escolha do material a aplicar em cada situação clínica é singular, assim conhecer o seu comportamento é fundamental para a seleção ser a mais adequada.

Palavras-chave: cimento de ionómero de vidro convencional; cimento de ionómero de vidro modificado por resina; microdureza Vickers; Chewing Simulator; envelhecimento artificial; materiais dentários