Avaliação da eficácia in vitro do branqueamento dentário

Póster > Investigação > Dentisteria Operatória

Hall dos e-Posters B – 10 novembro, 14h40 – Ordem nº 002
Candidato a prémio

Maria João Tomé Lourenço Marques

Teresa Oliveira

Introdução: O branqueamento dentário é, nos dias de hoje, a opção mais conservadora comumente utilizada para reverter a pigmentação dentária.

Objetivo: Avaliar as variações de cor (∆E) ocorridas em dois grupos submetidos a duas técnicas de branqueamento diferentes in vitro. Avaliar ainda qual a técnica que traduz em maior eficácia clínica.

Materiais e métodos: 54 dentes bovinos extraídos (incisivos centrais mandibulares), os quais foram divididos, aleatoriamente, por dois grupos de estudo (N=27, por grupo). Os dentes foram pigmentados em solução de café, chá preto e coca-cola. No grupo 1 foi realizado branqueamento dentário com sistema Polanight 16% de peróxido de carbamida (SDI, Austrália) e no grupo 2 com associação de sistema Pola Office+ (SDI, Austrália), peróxido de hidrogénio 6%, com Polanight 16% de PC.

A medição de cor foi realizada com o espectrofotómetro Vita Easyshade® no momento inicial, após escurecimento, no final de tratamento e no follow-up de uma semana.

Resultados: As variações da cor (∆E) – após escurecimento e final – foram estatisticamente significativos (p=0,0005) em ambos os grupos e conseguem provocar alterações estatisticamente significativas nos valores de coordenada L* e b* (p=0,0005). Não se encontram diferenças estatisticamente significativas no final do tratamento entre o grupo 1 e 2, contudo o grupo 2 apresentou um ∆E ligeiramente superior.

Conclusões: Em ambos os grupos o branqueamento dentário verificou-se eficaz, contudo quando comparadas as duas técnicas estas não apresentaram diferenças estatisticamente significativos.

Palavras-chave: Branqueamento Dentário, Peróxido de Carbamida, Peróxido de Hidrogénio, Branqueamento de dentes vitais, Branqueamento em ambulatório