Reabilitação de dentes posteriores com restaurações parciais aderidas combinadas com microalongamento coronário

Comunicação oral > Casos clínicos > Prótese Fixa

Sala 1 – 10 novembro, 14h50 – Ordem nº 009
Candidato a prémio

Raquel Oliveira Leite

Mariano Herrero-Climent
Paulo Ribeiro
Bruno Rodrigues da Silva
Carlos Falcão

Descrição: A restauração de dentes posteriores com margens proximais subgengivais constitui um desafio diário pela dificuldade de conseguir um bom isolamento.

Este trabalho apresenta uma série de casos clínicos de reabilitação de dentes posteriores, com restaurações parciais aderidas, combinadas com uma técnica de microalongamento coronário interproximal. Procedeu-se ao levantamento de um retalho de espessura parcial interproximal, e nos casos em que a distância entre a margem proximal restauradora e a crista óssea fosse superior a 1mm, eliminou-se o tecido interproximal e suturou-se as papilas numa posição mais apical. Nos casos em que a margem da restauração se encontrava a menos de 1mm, realizou-se osteotomia. Posteriormente, efetuou-se o isolamento do dente, e procedeu-se à reconstrução da margem proximal com resina composta. Selamento dentinário. Procedeu-se à impressão definitiva. Na segunda visita efetuou-se a cimentação adesiva da restauração de dissilicato de lítio maquilhada recorrendo a uma técnica dual-cure.

Discussão: A técnica de microalongamento coronário permite expor margens proximais de difícil acesso para uma elevação coronal do limite da restauração parcial. Embora não exista evidência científica, acreditamos que nestes casos não existe a necessidade de garantir uma distância de 3 mm entre a crista óssea e a margem da restauração.

Conclusão: Este tipo de abordagem clínica pode ser viável para facilitar o tratamento restaurador ou melhorar a aparência estética, sendo que deve ser realizada, criando um meio favorável para os procedimentos adesivos bem como uma correta manutenção por parte do paciente.