Aumento vertical do rebordo alveolar posterior da mandíbula para colocação de implantes

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Hall dos posters – 8 novembro, 17h30-19h00 – Ordem nº

Descrição

Paciente do género feminino com 46 anos, saudável, não fumadora apresentou-se na consulta de Medicina Dentária com o objectivo de reabilitação fixa da zona molar do 4º quadrante. Após exame clínico e exames complementares de diagnóstico (Ortopantomografia e Tomografia Computorizada) foi diagnosticada uma reabsorção óssea importante na área a reabilitar.

Depois de avaliadas as opções de reabilitação com a paciente, foi decidido fazer aumento vertical do rebordo alveolar usando uma técnica de “inlay” com um bloco de xeno-enxerto sem recurso a parafusos ou placas de osteossíntese.

6 meses depois do enxerto fez-se uma Tomografia Computorizada de Feixe Cónico para avaliação da disponibilidade óssea e colocaram-se 2 implantes nas zonas dos dentes 4.6 e 4.7. 3 meses após a colocação dos implantes iniciou-se a reabilitação implanto-suportada, uma estrutura metalo-cerâmica ferulizada de dois dentes.

Discussão

A evidência científica ainda pouco nos ajuda na tomada de decisões quanto à regeneração óssea vertical. Para o protocolo utilizado neste caso ainda não existe evidência a longo prazo por isso existe uma maior responsabilidade para o médico dentista e para o Paciente que, em conjunto, tomam a decisão.

Como na maior parte das intervenções cirúrgicas, o sucesso deste tipo de abordagem depende muito da destreza cirúrgica e experiência do cirurgião.

Conclusão

Esta técnica parece permitir a colocação de implantes em pacientes com grandes reabsorções ósseas na mandíbula posterior. No entanto, a bibliografia diz-nos muito pouco acerca deste procedimento existindo apenas um artigo publicado que pertence ao nível mais baixo de evidência.