Implantes zigomáticos – reabilitação de um caso

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Hall dos posters – 8 novembro, 17h30-19h00 – Ordem nº

Descrição

Apresentamos um caso clínico, em que o paciente apresentava rebordo com atrofia óssea severa, situação confirmada na TAC. Referiu-nos que utilizava prótese total superior há aproximadamente 25 anos. Decidiu-se então, proceder à colocação de implantes dentários e 2 implantes zigomáticos, a prótese (provisória fixa) foi colocada no dia seguinte à cirurgia para colocação dos implantes zigomáticos.

A utilização de implantes zigomáticos está fundamentada na literatura científica, desde há mais de 20 anos. Foram introduzidos por Branemark em 1988, e, com o objetivo de aprimorar a técnica cirúrgica tem vindo a ser modificada por vários autores como Stella e/ou Migliorança.

Discussão

Muitos pacientes apresentam uma atrofia alveolar óssea severa da maxila, a ponto de poder inviabilizar a reabilitação protética. As alternativas de tratamento são: implantes zigomáticos, elevações de seio maxilar ou reconstrução da maxila por meio de xenoenxertos ou autoenxertos ósseos. Estes últimos envolvem desconforto adicional para os pacientes por envolverem duas áreas operatórias (dadora e receptora).

Todas elas, exceto os zigomáticos, aumentam o tempo total necessário de tratamento para cerca de doze a dezoito meses, mesmo que não ocorra nenhum problema durante a cicatrização o que faz com que assim sendo, muitos pacientes recusem a reabilitação. Com implantes zigomáticos isso não acontece.

Conclusão

Considerando a qualidade deste tipo de reabilitações com implantes zigomáticos e o grau de satisfação dos pacientes, fica evidente que temos hoje mais uma opção no tratamento de maxilas atróficas. Existem vantagens importantes relativamente à utilização de enxertos, pois apresentam uma maior previsibilidade, índices de sucesso mais elevados e o tempo de tratamento para reabilitações com implantes zigomáticos é mais curto e com menor morbilidade.