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Paciente do sexo feminino de 46 anos de idade compareceu à consulta de Implantologia da FMDUL com o objectivo de encontrar uma solução fixa por não se adaptar à sua prótese removível. Realizámos história clínica detalhada, análise de modelos, enceramento de diagnóstico, fotografias intra e extra-orais e meios complementares de diagnóstico (Rx Panorâmico e radiografias periapicais).

Após avaliação concluímos que a paciente era saudável e que as hipóteses de tratamento passariam por uma reabilitação com pontes sobre dentes ou por uma reabilitação implanto-suportada. Uma reabilitação com pontes implicaria um método mais invasivo por apenas um dente pilar ter indicação para coroa. Assim sendo, optámos por uma solução implanto-suportada. Foram colocados três implantes (Astra Tech OsseoSpeed™ TX de plataforma 3.5/4.0) nas posições 14,12 e 24. Para auxílio na colocação dos implantes foi elaborada uma guia cirúrgica em acrílico tendo por base o enceramento de diagnóstico.

Face à presença de um defeito horizontal na zona do dente 12 realizámos um enxerto de tecido conjuntivo proveniente do palato (técnica de Langer). Optámos por esta técnica em detrimento da ROG por termos obtido mais de 1mm de espessura óssea em torno do implante e pela previsibilidade estética. Três meses após a colocação dos implantes foram colocados pilares de cicatrização na zona do 14 e 24 e coroa provisória na zona do 12 por método directo utilizando o pilar TempDesign™ Astra Tech®.

Foram realizadas fotografias no dia da cirurgia e follow-up aos 15, 30, 90 e 120 dias. Após manipulação dos tecidos moles e alcançadas as expectativas da paciente avançámos para a reabilitação definitiva. Colocámos três coroas aparafusadas de cerâmica sobre estrutura totalmente em zircónia (Atlantis®) na tentativa de maximizar o nosso resultado estético. Através deste caso clínico, podemos constatar que a morbilidade da paciente foi baixa,tendo sido alcançado o resultado estético desejado.