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Descrição caso clínico
Paciente de oito anos, sexo masculino, sem sintomas ou antecedentes de relevo dirigiu-se à consulta porque apresentava um “espaço grande” entre os dentes centrais superiores. Foi-lhe diagnosticado diastema interincisivo verdadeiro associado a inserção baixa do freio labial superior.
Após consentimento informado assinado, foi realizada a frenectomia labial superior com recurso ao laser de CO2 com anestesia local. Não ocorreram complicações pré, peri ou pós-operatórias.
Após três semanas a mucosa oral encontrava-se completamente cicatrizada com o freio reposicionado junto à linha mucogengival. Após 3 meses verificamos encerramento completo do diastema interincisivo.
Discussão
É consensual entre a comunidade científica que os lasers reduzem a dor e evitam complicações após ato cirúrgico. O risco de sangramento é menor comparativamente com métodos cirúrgicos convencionais e a cicatrização demora menos tempo do que a dissecção com bisturi, pois o laser coagula vasos sanguíneos, sela linfáticos e desinfeta durante a cirurgia.
Os lasers tem ainda a vantagem de manter uma profundidade uniforme no campo operatório reduzindo o dano ao músculo. O procedimento com laser de CO2 é mais curto no tempo e menor tempo de radiação é aplicado quando comparado com Erbium. A eficácia hemostática do laser CO2 é a sua principal vantagem.
Conclusão
O uso do laser de CO2 é útil na frenectomia simples devido ás inúmeras vantagens: simplicidade técnica; custo no período operatório; ausência de inflamação e dor pós-operatória; resultado correto da inserção do freio labial superior na junção mucogengival três meses pós-cirurgia.