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Introdução
A doença oncológica tem aumentando de prevalência e, como tal, a probabilidade do médico dentista prestar cuidados a estes doentes também aumenta. É por isso muito importante que o profissional tenha conhecimento não apenas dos efeitos da doença no paciente, mas também dos problemas específicos que podem resultar do tratamento com quimioterapia a nível sistémico e na cavidade oral. Objetivos: Apresentação dum algoritmo que oriente o plano de tratamento dos doentes submetidos a quimioterapia.
Material e métodos
Foi efectuada uma pesquisa bibliográfica nas bases de dados Pubmed e Dentistry&Oral Sciences Sources, limitada aos últimos 15 anos, usando associações das seguintes palavras-chave: Chemotherapy, Dental health care, Dental treatment, Cancer Patient, Oncology.
Foram selecionados os artigos cujo resumo forneceu informação que o permitiu enquadrar no âmbito do tema a tratar. Recorreu-se também à informação disponibilizada online pelo National Institute of Dental and Craniofacial Research.
Resultados
Na fase de pré-quimioterapia a principal preocupação é a aplicação de medidas profiláticas. Durante o tratamento quimioterapêutico o médico dentista deve definir se o tratamento dentário tem carácter urgente ou não. Caso não tenha, deve ser adiado para o período pós-quimioterapia.
Contudo, se não puder ser adiado, deve verificar-se a presença ou ausência de cateter venoso central e avaliar sempre o perfil hematológico e a necessidade de profilaxia antibacteriana. Na fase pós-quimioterapia a atenção deve ser dirigida para os tratamentos que foram adiados e para manutenção de uma boa higiene oral.
Conclusões
É essencial determinar em que fase da quimioterapia se encontra o paciente – antes, durante ou após – pois esta informação condiciona o plano de tratamento a elaborar.
Implicações clínicas
O estabelecimento de orientações para o tratamento destes pacientes terá como efeito um aumento na qualidade e segurança dos serviços Médico Dentários prestados.