Sedação consciente – muito para além do protóxido de azoto

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Hall dos posters – 8 novembro , 9h30-10h00 – Ordem nº

Introdução

Os pacientes pediátricos representam desafios únicos na prática clinica, pela sua imaturidade e medos, assim como por motivos de incapacidade fisica ou mental. Estes factores podem ser uma barreira para o sucesso do tratamento dentário destes pacientes.

Assim, é importante implementar manobras para aliviar a ansiedade e controlar o comportamento das crianças, permitindo uma melhor cooperação, segurança e eficiência clínica. Na maioria das crianças propostas para tratamento dentário são usadas técnicas básicas de controlo de comportamento. Quando estas não são bem sucedidas, são adoptadas técnicas avançadas, entre as quais salientamos a sedação consciente.

Objetivos e métodos

Realizar revisão bibliográfica sobre protocolos de actuação dos agentes de sedação consciente e dosagens para a gestão de comportamento em odontopediatria. Foi efectuada uma revisão bibliográfica de artigos de 2009 a 2012, publicados na Pubmed/Medline, assim como seguindo as Guidelines da AAPD e das Sociedades Portuguesa e Americana de Anestesiologia. Foram utilizadas as seguintes palavras chave: sedation, conscious, anesthesiologist, pediatric, dentistry.

Resultados

Os artigos selecionados relatam a sedação consciente através de técnicas e fármacos, entre os quais administração oral de benzodiazpinas, promovendo uma sedação minima (ansiólise), assim como a administração de protóxido de azoto, que promove sedação moderada.

As técnicas de risco mais elevado, deverão exigir a presença de um Anestesiologista, pelas características dos fármacos, da variabilidade dos seus efeitos nos diferentes doentes, dos seus potenciais efeitos laterais indesejados e pela possível necessidade de controlar e reverter estes efeitos adversos e responder com medidas de suporte avançado de vida.

Conclusões

A avaliação da necessidade da sedação consciente é feita pela combinação de diferentes factores: ansiedade, história clínica, personalidade do paciente e complexidade do tratamento dentário.

Implicações clínicas

A sedação pode ser utilizada com segurança e eficácia em pacientes incapazes de receber tratamentos dentários por imaturidade, incapacidade mental ou fisica.