Deslocamento posterior do disco na articulação temporomandibular

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Hall dos posters – 8 novembro , 17h30-19h00 – Ordem nº

Introdução

O deslocamento do disco da articulação temporomandibular (ATM) é definido como uma alteração da sua posição em relação ao côndilo mandibular, à fossa e às eminências articulares. Existem diferentes tipos de deslocamentos de disco, que podem ou não interferir com a função articular.

Entre esses diferentes tipos de deslocamento, o deslocamento posterior é considerado como uma patologia rara ou inexistente. Essa classificação depende do reposicionamento fisiológico, ou não, entre o disco articular e o côndilo mandibular, durante o movimento de abertura da boca.

Objetivo

Esta pesquisa bibliográfica tem como objetivo clarificar a posição do deslocamento posterior do disco na literatura atual, bem como referenciar diferentes metodologias utilizadas no seu diagnóstico diferencial.

Material e métodos

Procedeu-se a uma pesquisa bibliográfica nas bases de dados “Pubmed” e “B-on”, utilizando-se as palavras-chave “temporomandibular joint”, “posterior disk displacement” e “differential diagnosis”. Selecionaram-se 30 artigos escritos em inglês e espanhol, publicados a partir de 1987.

Resultados

O deslocamento posterior do disco é referenciado como relativamente frequente nos estudos recentes, uma vez que há elevada semelhança na aparência das duas ATM da maioria dos pacientes referenciados. Em contrapartida, outros estudos reportam a inexistência do deslocamento posterior do disco articular, uma vez que o tecido intra-articular deve ser considerado como um tecido contínuo com alterações progressivas vasculares.

Conclusões

A ecografia de tecidos moles e a ressonância magnética são os métodos de diagnóstico diferencial sugeridos recentemente na literatura, pois, ao considerarem o estudo bilateral da ATM no diagnóstico de diferentes tipos de disco articular, apresentam maior precisão.

Implicações clínicas

O deslocamento posterior do dico articular é uma patologia com elevada prevalência na população atual, sendo fundamental o reconhecimento de diferentes tipos de deslocamento de disco, bem como o seu diagnóstico clínico e diferencial.