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Introdução

O conceito de platform switch foi desenvolvido para minimizar a perda óssea após a colocação do implante dentário. Refere-se ao uso de um pilar de menor diâmetro conectado a uma plataforma de um implante de maior diâmetro.

A distância é um aspecto importante pois as bactérias, e o consequente infiltrado inflamatório, estão mais distantes do osso adjacente e da parte externa do implante, a geometria da emergência do pilar leva a um aumento da distância horizontal entre o microgap e o nível de osso crestal e, por fim, há mudança da concentração de stress para fora da interface implante-osso.

Objetivos e métodos

O objectivo desta revisão narrativa de literatura é responder à questão da influência da conexão pilar-implante endósseo na estabilidade óssea perimplantar. No âmbito desta revisão da literatura, foi efectuada uma pesquisa de artigos científicos com recurso a base de dados primárias e secundárias.

Na pesquisa foram utilizadas as seguintes palavras chave: “platform switch”, “implant/abutment connection”, “bone loss”, “marginal bone loss” com os respectivos conectores boleanos.

Como limites temporais foram definidos os anos entre 2000 e 2011. A pesquisa foi efectuada em língua inglesa e língua portuguesa.

Resultados

Na comparação da estabilidade óssea marginal entre plataformas coincidentes e platform switch, a maioria dos estudos revistos revela que a estabilidade óssea marginal é maior nos implantes com platform switch.

Conclusão

O platform switch é efectivo na prevenção da perda óssea marginal, tendo menor perda óssea perimplantar do que interfaces com plataformas coincidentes.

Implicações clínicas

A técnica de platform switch quando comparada com implantes de plataformas coincidentes, aparenta apresentar maior estabilidade do osso perimplantar. Esta preservação óssea leva a um melhor suporte dos tecidos moles e a um melhor resultado estético das reabilitações implanto-suportadas.